sexta-feira, 31 de outubro de 2014

CBF estuda criação de 'bolsa' para dirigentes das federações estaduais

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pode anunciar nas próximas semanas a criação de ajuda de custo aos presidentes das 27 federações estaduais. Um salário de R$ 15 mil seria pago para compensar o trabalho e cobrir custos dos cartolas em suas entidades. Dirigentes já vinha discutindo sobre uma remuneração, visto as intensas reclamações em relação ao custo de viagens para reuniões e encontros com patrocinadores, além de horas perdidas nos seus respectivos empregos. 
Para o presidente da Federação do Rio Grande do Norte, José Vanildo, a medida vem a calhar. Ele disse: “Se se concretizar, é justo, mas tem quer ser feito de forma transparente, cobrando os tributos.” Outro que comentou a medida foi Hélio Cury, presidente da Federação Paranaense. O dirigente revelou que o assunto vem sendo discutido dentro da CBF desde a Copa do Mundo, em junho. A “bolsa-cartola” ganha ainda mais força pelo fato dos presidentes das federações formarem a maior parte do colégio eleitoral que elege o presidente da CBF.
"Essa ideia vem desde a Copa. Eu considero justo, a maioria dos presidentes tem outros trabalhos e acaba passando mais tempo na federação do que no emprego. As vezes temos que resolver problemas nos finais de semana. As viagens, almoços, pagamos com o próprio dinheiro", declarou Cury à Folha de S. Paulo. Hoje, a CBF paga R$ 160 mil ao presidente José Maria Marín, enquanto o vice-presidente Marco Polo del Nero recebe R$ 98 mil da entidade. Apesar das reclamações dos dirigentes estaduais, as federações já recebem uma ajuda de custo mensal de R$ 50 mil.
Goal.com

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