quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Em meio à crise, estádio corintiano terá primeiro teste anti-protestos

(ESPN) - Em meio a uma crise que aumenta a cada resultado negativo, o Corinthians terá um teste de resistência nesta quarta-feira. Essa será a primeira vez que o novo estádio alvinegro receberá o time em um momento ruim como esse, depois de pelo menos dois protestos realizados por torcedores nas últimas semanas, diante das derrotas consecutivas. O último aconteceu nesta terça-feira, no CT Joaquim Grava, no Parque Ecológico do Tietê.  Sem alambrados e com uma estrutura completamente diferente da ex-casa, o Pacaembu, a equipe de Mano Menezes enfrenta o Atlético-MG no primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil, valendo vaga para as semifinais. Grupos organizados já articulam manifestações em caso de derrota (e até mesmo de empate) principalmente direcionadas ao técnico Mano Menezes - ele vive uma das piores fases da história do comando do clube.
A diretoria garante não ter aumentado o efetivo da segurança de dentro da arena por já se tratar de um duelo importante - partida decisiva de mata-mata, contra time grande, o que já contava com um número maior do que uma data qualquer. Mas, ainda assim, estará com o alerta de atenção ligado ao máximo, o que não seria necessário, obviamente, se o Corinthians tivesse vencido os últimos confrontos. 
Diferente do Pacaembu, o estádio alvinegro permite uma aproximação muito grande do torcedor com os atletas que estão em campo - antes havia uma grande grade circulando todo o gramado. Em 2006, contra o River Plate, em um episódio jamais esquecido para a história da equipe do Parque São Jorge, muitos tiveram que escalar para pular para dentro das quatro linhas, enquanto outros derrubavam uma parte para facilitar a entrada. Apesar de também haver uma preocupação com o patrimônio da arena, cartolas ligados à atual administração acreditam não ser o principal alvo da torcida, já que todos sabem como foi longo o processo de aquisição da casa própria.  Além de Mano Menezes, todo o elenco corintiano e o presidente Mario Gobbi também estão na mira dos insatisfeitos. Nesta terça, uma das faixas levadas ao CT carregava a mensagem "Ou joga por amor ou joga por terror", frase usada em todas as últimas crises.

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